O sindicato dos professores universitário de Gurupi – APUG-SSIND – apresentou as propostas para a negociação trabalhista que pretende fazer valer para 2017. Encaminhada em outubro, a pauta com as propostas de negociação está com o presidente Sávio Barbalho, que respondeu, por meio do ofício 141, de 15 de dezembro, solicitando que a seção sindical aguarde o início da nova gestão em janeiro, quando será definido o novo gestor da Fundação. Mesmo assim, a diretoria da Apug-Ssind solicitou reunião com o presidente, que foi realizada na manhã da quarta-feira (21/12).

No mesmo dia, no período da tarde, a reunião da diretoria foi com o prefeito Laurez Moreira, quando além das propostas, foi discutida também a proposta de retomada dos trabalhos para que aconteça a desvinculação de contas da Unirg do Executivo, o que iria melhorar e muito a questão da Responsabilidade Fiscal da prefeitura e da própria Fundação Unirg.

Da mesma forma que o presidente da Unirg, o prefeito solicitou que a Apug-Ssind aguarde a nomeação do nome de quem vai presidir a instituição, para que os trâmites e as conversas aconteçam a partir da Unirg. Indagado sobre quem seria o novo presidente da Fundação, Laurez Moreira afirmou que ainda não definiu, mas que irá divulgar logo após a posse para o novo mandato, que ocorrerá no dia 1º de Janeiro, às 16 horas. “Estamos analisando todas as secretarias e os nomes. Vamos fazer algumas mudanças para oxigenar as pastas. Quanto a Fundação, estamos fazendo uma leitura de como foram os quatro anos do atual presidente e da atuação da Unirg perante a comunidade gurupiense, para definirmos pela continuidade do trabalho ou mudança de gestão na Fundação”, explicou Laurez Moreira.

Sobre a pauta de negociação apresentada em janeiro, o presidente da Apug-Ssind, professor Gilberto Correia explicou que foram protocoladas 22 cláusulas ou propostas, sendo algumas de caráter econômico, outras sociais e algumas ligadas à infraestrutura da Fundação e Centro Universitário para dar mais segurança, proteção e saúde aos professores.

Entre as reivindicações destacam-se as reposições salariais que, segundo o sindicato, ficam em 24,28% e são relativas aos anos de 2010 (6,46%), 2011 (6,07%), 2012 (6,19%) e 2013 (5,56%), além da recomposição salarial de 2016, que deve ficar pouco mais de 6%, segundo o IPCA – índice oficial que regula as recomposições aos servidores públicos da Unirg. Os professores pedem ainda um reajuste real de salário de 5% para valer a partir de 1º de janeiro de 2017.

A APUG-SSIND tenta, também, alterar uma lei em vigor que discrimina os professores contratados. A UnirG paga estes profissionais conforme um piso estabelecido, que é o salário do especialista. Este situação imposta pela direção e aprovada pelos vereadores, provoca muitas injustiças, segundo o presidente da APUG-SSIND, professor Gilberto Correia da Silva. “Nem os concursados ganham inicialmente conforme a titulação. Precisamos corrigir esta situação”, diz o presidente.

O diretor da Apug-Ssind ressalta ainda ter sido uma promessa de campanha do então candidato a reeleição, Laurez Moreira, em reunião realizada na Apug no final de setembro, “que a medida teria sido necessária para fazer os ajustes necessários na Unirg nos primeiros anos do seu governo, mas que autorizava o presidente da Fundação, professor Sávio Barbalho, a fazer modificações na lei, para retomar a forma anterior de pagamento dos professores contratados e concursados. “Ainda estamos esperando que não fique somente na promessa”, finalizou Gilberto Correia.

Confira todas as propostas

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