Os vereadores aprovaram na manhã desta terça-feira (15), a recomposição salarial dos professores e comissionados da Fundação e Centro Universitário Unirg, de 10,67%, de acordo com o IPCA – Índice de Preços ao Consumidor Amplo, relativo ao ano de 2015. O projeto ganhou caráter de urgência urgentíssima e foi lido, encaminhado às comissões, debatido, relatado, reapresentado e votado na sessão da Câmara, que aprovou as três votações no mesmo dia, com a sessão se estendendo até às 13 horas, sendo aprovado por todos os vereadores presentes. O Projeto de Lei 010, de 07 de março do corrente ano, em primeiro momento foi lido, juntamente com outros três projetos que estavam na pauta e diante da urgência da aprovação da matéria, além do pedido da Apug-Ssind para que o processo fosse agilizado, visto que já era consenso geral entre todos os vereadores, a presidência da Fundação e do chefe do Executivo – autor do projeto, bem como matéria constitucional, o presidente da Câmara, Wendel Gomides, suspendeu a sessão e ato contínuo, as comissões de Redação e Legislação e Justiça se reuniram no próprio plenário, com aprovação de todos os membros, sendo remetido novamente o parecer  para apreciação e votação dos vereadores. A presidência da Câmara informou que na manhã desta quarta-feira (16), o autógrafo de lei será encaminhado ao prefeito Laurez Moreira, para ser sancionado e encaminhado o mais rápido possível ao Setor de Recursos Humanos da Fundação Unirg, para que possa ser feita em tempo hábil, a folha de pagamento do mês de março, com o índice de recomposição, retroativo a janeiro de 2016, conforme estabelece a data base dos servidores da Fundação e Centro Universitário Unirg. O presidente da seção sindical Apug-Ssind, professor Gilberto Correia da Silva, acompanhou toda a sessão, tendo sido convidado, inclusive, para fazer parte da reunião das comissões (foto), onde foi dada a oportunidade de fazer a defesa da urgência da votação, considerou positiva a agilidade da votação, mas afirmou que o rito poderia ter sido mais tranquilo, se o acordo fechado com a Fundação Unirg fosse cumprido desde o início das negociações, em outubro do ano passado. “O presidente Sávio Barbalho garantiu que iria enviar o mais rápido possível o projeto de lei para o prefeito, que por sua vez, enviaria à Câmara de Vereadores. Mas por motivos não explicados, a Fundação só enviou ao prefeito no dia 23 de fevereiro e com isso atrasou o pagamento da recomposição, que deveria ter sido paga já em janeiro. O projeto só foi protocolado na Câmara no dia 07 de março, ainda assim com alguma pressão da categoria. Tanto que temos uma assembleia marcada para a próxima sexta-feira, com possível indicativo de greve ou paralisação, caso a recomposição não seja paga no dia 31 de março, dia do pagamento dos professores”, explicou o presidente da Apug. Correia alertou ainda que, independente da aprovação da lei, a pauta continua mantida, porque agora é preciso correr contra o tempo para que seja enviada para o RH da Unirg a sanção da lei, bem como a garantia do pagamento integral de janeiro e fevereiro, o que, segundo a vice-presidente e conselheira, Denise Rabuske, não é mais. Segundo a conselheira, na última reunião do Conselho Superior, realizada na quinta-feira (10/03) o presidente da Fundação afirmara que não teria dinheiro suficiente em caixa para pagar a recomposição com os retroativos de janeiro e fevereiro. “De qualquer forma vamos debater na assembleia e uma das possibilidades é paralisar no dia 1º de abril, caso todo o valor não seja pago, até porque se isso não ocorrer, a fundação estará descumprindo a lei aprovada hoje”, ressaltou.

Fonte: Ascom/Apug-Ssind20160315_095626 20160315_095627 20160315_120413