Ontem (04), ocorreu a reunião entre APUG, ASAUnirG, Reitoria e Fundação UnirG, onde foram tratados os assuntos sobre a situação dos professores contratados, o Concurso Docente e problemas que a UnirG enfrenta atualmente.  A reunião foi menos tensa do que o esperado, já que pela primeira vez, havia seguranças na porta do auditório. Houve ainda abertura para a APUG, professores, alunos e funcionários falarem.

Apesar de Thiago Benfica (presidente da Fundação) reafirmar que suas prioridades são a conclusão do campus I e a reforma da infraestrutura, abriu possibilidades de negociação das questões trabalhistas. No caso específico dos professores contratados, falou em buscar a legalidade, mas também criar alternativas políticas coletivas, firmadas entre Fundação, Reitoria, APUG, Coordenadores de Cursos e DCE.

Assim que a Procuradoria Jurídica da Fundação se manifestar sobre as excepcionalidades e possibilidades de manutenção de alguns contratos, Benfica se comprometeu a convocar as entidades classistas e a Reitoria. Isso, a fim de discutir ações conjuntas para tentar resolver, pelo menos em parte, a questão dos professores contratados. Também avisou que não deixará a busca da legalidade e de atender as exigências legais já impostas pelo Ministério do Trabalho e  Ministério Público.

O Presidente falou também que os professores e servidores não devem levar adiante o Estado de Greve e nem manter ações contra a Fundação, pois isso seria desastroso para a Universidade e contribuiria para disseminar uma imagem altamente negativa, além de provocar danos irreversíveis à UnirG. Apesar disso, Paulo Henrique (presidente da APUG), lembrou que “a UnirG vive num regime de excepcionalidade desde a sua criação e que se os gestores fizeram questão de manter a ilegalidade no trabalho docente, sabiam das consequências negativas viriam”. Disse.

Paulo disse ainda que os professores nunca foram prioridade dos gestores, mas agora todos irão pagar um alto preço, pois a demissão de contratos afeta grandemente a qualidade de ensino, a estabilidade dos cursos e os alunos. Lembrou também que independente da demissão ou não dos professores, o FGTS é um direito dos docentes que será cobrado na Justiça.

O professor concluiu: “Se a Fundação UnirG quer mesmo uma parceria consistente com os docentes, precisa antes respeitar o Plano de Carreiras dos Professores, as Progressões, pagamento dos retroativos, da Data-Base e dos direitos trabalhistas, dos concursos públicos permanentes. Sem isso, tudo vira um engano e o fortalecimento da UnirG como Universidade fica ainda mais distante”.

 

ASCOM/APUG-SSIND