A diretoria da Apug-Ssind terá reunião deliberativa nesta segunda-feira, 13/02, para debater a pauta que será levada À assembleia geral ordinária convocada para a próxima quarta-feira (15/02), às 15 horas, na sede da seção sindical. (Edital anexo abaixo)

Entre os itens, a pauta de negociação da data base, apresentada em outubro do ano passado e que deveria estar em vigor a partir de janeiro deste ano. Ainda que uma reunião, a pedido da Apug, tenha sido realizada no dia 21 de dezembro, o presidente da Fundação Unirg oficiou que a representação docente esperasse o início da nova gestão em janeiro passado, quando seria definido o novo gestor da Fundação e que ele, Sávio Barbalho, estava “amarrado”, enquanto a decisão não fosse tomada pelo prefeito, especialmente se ele iria permanecer ou não, à frente da administração da mantenedora do Centro Universitário Unirg.
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Passado o mês de janeiro sem que houvesse nenhuma manifestação do presidente Sávio Barbalho, mantido no cargo, a diretoria da Apug-Ssind solicitou audiência, realizada na última semana, quando o presidente manifestou que enviaria até sexta-feira (10), ofício indicando quais os pontos que poderia atender da pauta apresentada, além do percentual de recomposição salarial.

Para o presidente da Apug-Ssind, professor Gilberto Correia, esta indefinição gera clima de desconfiança e de desânimo na categoria. “Fazemos tudo conforme determina a lei, mas a demora na resposta e até mesmo nas reuniões que seriam para debater cláusula a cláusula não acontecem, gerando desgastes institucionais desnecessários”, afirmou.
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Gilberto Correia ressaltou ainda que na semana passada solicitou audiência com o prefeito, mas que não aconteceu porque o gestor municipal alegou viagem, mas também não agendou para nenhum dia. “Até recebi resposta da prefeitura dizendo que o prefeito iria viajar nos dois últimos dias úteis da semana passada, mas poderia marcar esta semana. Mesmo sabendo que normalmente às segundas o prefeito Laurez Moreira despacha em Palmas, a assessoria dele poderia ter marcado então a reunião para terça ou quarta desta semana”.

Pauta de Negociação

Sobre a pauta de negociação, o presidente da Apug-Ssind explicou que foram protocoladas 22 cláusulas ou propostas, ainda em outubro do ano passado, sendo algumas de caráter econômico, outras sociais e algumas ligadas à infraestrutura da Fundação e Centro Universitário para dar mais segurança, proteção e saúde aos professores.

Entre as reivindicações destacam-se as reposições salariais que, segundo o sindicato, ficam em 24,28% e são relativas aos anos de 2010 (6,46%), 2011 (6,07%), 2012 (6,19%) e 2013 (5,56%), além da recomposição salarial de 2016, que de acordo com o IPCA – índice oficial que regula as recomposições aos servidores públicos da Unirg, ficou em 6,2881%. Os professores pedem ainda um reajuste real de salário de 5% para valer a partir de 1º de janeiro de 2017. (Propostas anexas abaixo)

A APUG-SSIND tenta, também, alterar uma lei em vigor que discrimina os professores contratados. A Unirg paga os profissionais conforme um piso estabelecido, que é o salário do especialista. Este situação imposta pela direção e aprovada pelos vereadores, provoca muitas injustiças, segundo o presidente da APUG. “Nem os concursados ganham inicialmente conforme a titulação. Precisamos corrigir esta situação”, diz o presidente, cobrando que essa correção foi uma promessa de campanha do então candidato à reeleição, Laurez Moreira, realizada na Apug no final de setembro. À época da reunião, Laurez Moreira afirmou que, “a medida teria sido necessária para fazer os ajustes necessários na Unirg nos primeiros anos do seu governo, mas que autorizava o presidente da Fundação, professor Sávio Barbalho, a fazer modificações na lei, para retomar a forma anterior de pagamento dos professores contratados e concursados.

” O prefeito já tomou posse, manteve o presidente Sávio Barbalho na presidência e nada foi feito até agora. “Tomara que não fique mais uma vez só na promessa de campanha”, disse o presidente da Apug, que finalizou afirmando que está preocupado com os rumos que as coisas estão tomando, que podem precarizar e prejudicar ainda mais os professores da Unirg. “Ao invés de cumprir acordos e promessas feitas, os gestores estão avançando para retirar direitos trabalhistas conquistados com muita luta pelos servidores, o que pode colocar em risco a qualidade do ensino e a própria instituição Unirg”.

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Fonte: Ascom/Apug-Ssind