Depois da reunião conjunta entre os setores do Andes, IFES (Universidades Federais), IEES (Universidades Estaduais) e IMES (Universidades Municipais), que aconteceu em Brasília no último dia 09/10, a diretoria nacional do sindicato encaminhou a necessidade de realização de Assembleias com professores nas seções sindicais, a serem realizadas entre os dias 10 e 17 de outubro.
Proposta de Encaminhamento:
1 – Diante do grave quadro político do país com ameaças à democracia, aos direitos previdenciários, trabalhistas e a existência da Universidade Pública, o ANDES encaminha a necessidade de construção da mais ampla unidade dos professores(as) para defender a democracia, os direitos trabalhistas, a carreira docente, a Universidade Pública e o combate às ideias fascistas, seja quem for o presidente eleito.
2 – A unidade dos trabalhadores(as) será feita com a construção de frentes anti-políticas neoliberais, contra as ideias fascistas ou que apontem retiradas das conquistas sociais e trabalhistas.
3 – Necessidade de debater na base a conjuntura a fim de definir posição e estratégias de combate e defesa das universidades públicas em todos os níveis, bem como o fim da lei que congela investimentos públicos nos próximos 20 anos (PEC 95).
Por conta dessas situações, o presidente da APUG-Ssind, Paulo Henrique Costa Mattos, pede o comparecimento da classe docente, na Assembleia Extraordinária que acontecerá no dia 16/10/2018 (terça-feira), às 16:15 (Primeira Convocação) e às 16:30 (Segunda Convocação), no auditório Laudete Aires (sede do sindicato).
Além de discutirem esses acontecimentos, outras ações também serão realizadas, como a Aprovação do Regimento das eleições do CONSUP.
Desde já, lembra-se que a vinda de todos, auxilia em um processo de escolha mais democrático, além de ser base para discussões dos demais anseios da classe.
Proposta de texto político da diretoria nacional do ANDES – SN diante da conjuntura eleitoral aprovada
“Avaliamos que é necessário reafirmar, seguindo as deliberações de nossas instâncias, que os projetos de conciliação de classe não respondem aos interesses da classe trabalhadora e que na prática já demonstraram o quanto contribuíram para a regressão dos direitos e o desmonte do sentido público de nossas instituições, com a ampliação da terceirização, novas formas de privatização, a contrarreforma da presidência, ataque à autonomia universitária, e, acima de tudo, para o apassivamento da classe trabalhadora nos últimos 15 anos.”