Convocação, de última hora, se fez necessária diante do atual cenário político

Diante dos acontecimentos da última semana, o ANDES-SN convocou uma reunião conjunta dos Setores das Instituições Federais de Ensino (Ifes), das Instituições Estaduais e Municipais de Ensino (Iees/Imes). A reunião aconteceu nesta terça-feira (9), na sede da entidade, em Brasília (DF).

Na pauta do encontro esteve o resultado das últimas pesquisas eleitorais para presidente da República e os atos realizados contra o conservadorismo em 29 de setembro.

“O ANDES-SN, como sindicato nacional e devido a sua importância, não pode se furtar de contribuir com o debate em curso no que tange a questão eleitoral. A tarefa do sindicato é a de preparar a categoria, a nossa classe, para os enfrentamentos que virão independente do resultado das eleições. Nós temos feito esse debate no Congresso, Conad, e nas reuniões dos setores. Porém esse ambiente se modificou rapidamente no último período e há uma necessidade do sindicato tomar uma posição em um período curto de tempo”, disse Antonio Gonçalves, presidente do ANDES-SN.

Antonio falou também que a reunião se fez necessária devido à falta de tempo para realizar um Conad Extraordinário em instância deliberativa do sindicato e por fim, reforçou a importância do comparecimento das seções sindicais nas reuniões dos setores.

APUG PRESENTE

A seção sindical APUG-Ssind esteve sendo representada na reunião conjunta pelo presidente, professor Paulo Henrique Costa Mattos e também o 1º Secretário da Regional Planalto do ANDES, prof. Gilberto Correia da Silva. WhatsApp Image 2018-10-09 at 12.12.47

Para Paulo Henrique Mattos, a situação é grave, não podendo ficar alheio ao processo que está se avizinhando com os cenários apresentados. “Tanto do ponto de vista político nacional, como estadual e até mesmo municipal, no bojo de uma conjuntura politica que apresenta a possibilidade de um futuro muito difícil, seja qual for o presidente eleito, há uma ameaça em relação as conquistas e direitos trabalhistas, podendo avançar celeremente rumo a aplicação da lei de terceirização, a reforma trabalhista, reforma da previdência e os dispositivos da Emenda Constitucional 95, que atingirão frontalmente as políticas públicas, principalmente saúde e educação”, explicou.

“Essas reformas irão acertar a todos nós, que estamos passivamente vendo a situação se deteriorar em todas os níveis e achamos que não seremos atingidos em nossa instituição de ensino. Alias, hoje, as Universidades estaduais e municipais já estão em um quadro de deterioração muito pior do que as Federais, pois, nos estados e municípios já estão sendo desmontados os planos de carreira, as progressões, as licenças e outras conquistas”, finalizou dizendo o presidente da APUG.

Fonte: APUG-Ssind – Com informações do ANDES-SN