Para viabilizar o Dia Nacional de Luta em Defesa da Educação Pública, que acontece no dia 11 de agosto 2016, Dia do Estudante, o ANDES-SN enviou para as suas seções sindicais e secretarias regionais a arte do cartaz, por meio da Circular n° 229/2016, que auxiliará na mobilização dos docentes em defesa da educação pública, gratuita e de qualidade, na luta contra o ajuste fiscal, as contrarreformas trabalhista e previdenciária e o desmonte dos serviços públicos. O Dia Nacional é um dos encaminhamentos do II Encontro Nacional de Educação (ENE) realizado no mês de junho, em Brasília (DF), e é organizado pela Coordenação Nacional das Entidades em Defesa da Educação Pública (ex-Comitê dos 10% do PIB para a Educação Pública, Já!), do qual o ANDES-SN faz parte.

De acordo com a circular, os docentes de todo o país realizarão diversas atividades, entre atos de rua, aula pública e debates,  com os eixos  “Fora Temer”, “Por uma Escola sem Mordaça e “Contra a redução de verbas da educação e a privatização do ensino”. No dia 11 de agosto, as entidades que compõem a  Coordenação Nacional das Entidades em Defesa da Educação Pública  às ruas para denunciar para a sociedade e aos governos municipais, estaduais e federal a precarização e mercantilização da educação pública no Brasil.

Olgaíses Maués, 3ª vice-presidente do ANDES-SN e representante do Sindicato Nacional na Coordenação Nacional das Entidades em Defesa da Educação Pública, afirma a importância da mobilização nesta data e a necessidade da participação de todos aqueles que defendem a educação pública, gratuita e de qualidade no país. Para Olgaíses, a conjuntura atual é preocupante diante dos projetos em tramitação no Congresso Nacional e das decisões arbitrárias tomadas pelo Executivo.

“Estamos vivendo uma série de ataques muito fortes à educação pública, não apenas do Legislativo e do Executivo – como os projetos que acabam com o serviço público, o PLP 257/16 e a PEC 241/16 -, como também de uma parte da imprensa que está atacando a educação pública em seus editoriais e matérias, defendendo que a educação superior seja paga, difamando os professores ao insinuar que eles não trabalham. Além disso, temos vários projetos de lei que tentam censurar o professor, com base no programa Escola sem Partido e também o PL do Assédio Ideológico. Por tudo isso, é fundamental reforçar esse 11 de agosto e levar para as ruas as nossas bandeiras de luta”, disse a docente.

Reunião

No dia 29 de julho ocorreu a primeira reunião da Coordenação Nacional das Entidades em Defesa da Educação Pública e Gratuita em São Paulo. Na ocasião, foram debatidas questões políticas, organizativas e financeiras relativas ao II ENE. Segundo Olgaíses Maués, a avaliação da Coordenação é de que o II ENE foi extremamente positivo. “O ENE é um espaço de debate crítico sobre a educação brasileira e através dele conseguimos reunir no segundo encontro cerca de 2 mil participantes de diferentes organizações políticas e movimentos sociais, sindicais e populares. Para além dessa avaliação, para garantir a continuidade do encontro e construir efetivamente um projeto, iremos realizar seminários nos próximos períodos em torno dos eixos do II ENE”, disse. A próxima reunião da Coordenação está marcada para o dia 16 de setembro. Acesse o relatório da reunião.

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Fonte: ANDES-SN