O vice-presidente da Apug-Ssind, professor Paulo Henrique Costa Mattos, foi um dos palestrantes do seminário Trabalho Decente: pela afirmação da dignidade da pessoa humana – Construção da Agenda Tocantins do Trabalho Decente, realizado nesta sexta-feira, no auditório do Centro Universitário Unirg, no Campus I. Organizado pela Fundação Unitins, em parceira com a Unirg, o evento debateu temas e formulou propostas que serão encaminhadas para a elaboração de uma política pública para a necessidade de se combater as várias formas de escravidão existentes no Tocantins, Brasil e em todo o mundo, com focos no Trabalho Escravo, Trabalho Infantil e Saúde e Segurança no Trabalho.

O vice-presidente da Apug-Ssind, abordou o tema “Trabalho escravo e Trabalho Decente”, mostrando ao público presente os trabalhos de pesquisa que são temas dos livros publicados sobre o tema, com riqueza de informações, gráficos e

A primeira palestra da manhã foi ministrada pelo professor da UnirG, Paulo Henrique Costa Matos, sobre “Trabalho escravo e Trabalho Decente”. Costa Mattos demonstrou o quadro de agravamento em que vive o Brasil no tocante às condições de trabalho, bem como as terceirizações de direitos trabalhistas.

“Há quem não acredite que exista o trabalho escravo, mas hoje são várias as cadeias produtivas envolvidas com o trabalho indecente. Desde 2013 são registrados mais casos de trabalho escravo nas cidades do que no campo, em setores como a construção civil, confecções ou restaurantes. O consumismo exacerbado prejudica inúmeras pessoas e é importante que haja essa consciência”, destacou Matos.

O vice-presidente da Apug-Ssind, professor de história e com grande engajamento social, reforçou que a “sociedade precisa e deve entender a importância do tema e como as condições de trabalho influenciam a economia, a política e a própria postura dos cidadãos”, finalizou.

O presidente da Apug-Ssind, professor Gilberto Correia, também presente no evento, fez uma intervenção, logo após a apresentação de Paulo Henrique, que essas questões também são tratadas no âmbito do sindicato. “Temos muitas demandas nesse sentido, independente da nossa condição de professor. Estamos buscando os números de quantos professores estão trabalhando em condições não condizentes com a legislação. Então quando o professor Paulo Henrique fala de casos urbanos e rurais, precisamos entender que temos aqui mesmo, dentro da acadêmia, situações que precisam ser discutidas, combatidas e alertadas, para que servidores, docentes e administrativos, tenham acompanhamento e solução dos casos pendentes, especialmente quando se trabalha em condições insalubres, além de outras condições, que estão provocando o afastamento por doença de vários servidores”, ressaltou o presidente da Apug-Ssind.

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