A diretoria da APUG esteve reunida com a Fundação UnirG nesta quarta-feira (09), com o objetivo de saber quais as próximas providências que serão tomadas pela Fundação, e assim, defender a UnirG como instituição pública e também seus servidores/docentes, acusados de cometerem graves desvios e ilegalidades que vem gerando prejuízos para a instituição.
Segundo o Presidente Thiago Benfica, essas serão algumas das providências adotadas:
- Nos cursos que não houver coordenações de cursos com professor efetivo, haverá junção de coordenação de curso e de estágio;
- Com relação aos professores citados acima, será aberto processo e tempo para que eles se defendam;
- As coordenações de cursos que não fizerem Bancas para a seleção de novos professores responderão processo administrativo;
- Professores enquadrados em cursos e matérias que não atenderem os dispositivos de concurso serão reajustados;
- A Fundação UnirG vai proibir a possibilidade de os professores baterem ponto nos dois campus. Cada um só poderá bater ponto no seu local de trabalho;
- Sobre os erros do Processo de Enquadramento, como o Enquadramento em área de atuação, que muda a investidura do concurso público, haverá abertura de processo administrativo;
- A Fundação fará um recadastramento geral com atualização de dados dos servidores, para verificar compatibilidade de funções e horários, qualquer declaração falsa ocasionará processo administrativo;
- Tabela de descumprimento de carga horária com dois vínculos de 40 horas: professores serão notificados e deverão optar por qual carga horária e vínculo;
- Quanto aos três professores cedidos com ônus a outros órgãos públicos, a Fundação justificará caso a caso;
- A desvinculação orçamentaria da UnirG com a Prefeitura abre possibilidade a um processo de privatização da Universidade;
- A fundação UnirG é totalmente contrária a desvinculação orçamentária, segundo Thiago Benfica, a Fundação é favorável a implantação de um planejamento Econômico Único (Fundação e Academia ) e impositivo;
- A Fundação UnirG não fará mais nenhum acordo com a APUG relativo a demissão dos professores contratados, que será realizado no mês de dezembro de forma irrevogável.
“A conclusão a que chegamos é que mais uma vez os professores da UnirG serão punidos por fragilidade no processo de gestão administrativa e financeira da própria instituição. Então, é preciso que a nova diretoria eleita da APUG esteja atenta a essa questão e que permaneça mobilizada para o que virá, inclusive com relação a questão de direitos trabalhistas fundamentais que já estão ameaçados” ressaltou o atual presidente da APUG, Paulo Henrique Mattos.
ASCOM/APUG-SSIND
