Com o objetivo de fortalecer o movimento Escola Sem Partido e os nove projetos que estão no Congresso Nacional, a APUG apoiou no dia 21, a iniciativa da Coordenação de Pedagogia, que organizou rodas de conversa sobre diversos temas fundamentais relacionados à educação pública brasileira.

O evento contou com a presença de mais de 100 alunos dos cursos de Pedagogia, Educação Física e Letras. Também estiveram presentes professores da rede estadual e municipal de Gurupi.

A roda “Escola Sem Partido” foi coordenada e apresentada pelo Presidente da APUG, professor Paulo Henrique Costa Mattos, que informou que o sindicato dos docentes da UnirG tem apoiado todas as iniciativas que buscam defender a educação pública, inclusive o ANDES (Sindicato Nacional dos Docentes do Ensino Superior).

Segundo Paulo Henrique, a educação pública brasileira tem sofrido ataques e o movimento Escola Sem Partido, está se espalhando pelo país em formas de PLs no Congresso Nacional, nas Câmaras Estaduais e Municipais. O objetivo é criminalizar a ação dos educadores, acusados de doutrinamento ideológico e defesa de ideias “comunistas e perigosas”. Por isso, há no país uma intensa atuação das entidades sindicais, movimentos sociais e parlamentares populares em defesa da Escola Sem Mordaça.

“Não há como a escola pública ser eficiente formando apenas mão de obra para o mercado de trabalho sem formação crítica, Filosofia, Sociologia, História e sem discussão política. Todo regime autoritário quer calar seus professores, foi assim na Alemanha nazista, na Ditadura Militar e tem sido no governo de Jair Bolsonaro.”, declarou Paulo Henrique, lembrando que a APUG não deixará a luta em defesa da educação pública e da universidade pública, inclusive da UnirG, patrimônio cultural e científico marcado pela democracia, autonomia e respeito à comunidade universitária.

A professora Maria Leci, coordenadora do curso e do evento ressaltou: “Somente quando toda a comunidade universitária perceber as consequências desses ataques, que a UnirG também será impactada com os cortes nas verbas para o ensino, pesquisa e extensão, que os ataques à educação pública serão negativos nas condições de trabalho dos docentes e na autonomia do espaço educativo, teremos condições de resistir à tentativa de fazer da educação uma mercadoria.”, Disse.

ASCOM/APUG-SSIND