A Assembleia Ordinária da APUG-SSind, desta sexta, dia 21 de junho, decidiu manter a decisão da segunda Assembleia Extraordinária, realizada em 1º de março. A decisão em questão se pauta pelo seguinte contexto: em março, o Presidente da Fundação, Prof. Sávio Barbalho, enviara um Ofício comunicando a impossibilidade de atender à obrigatoriedade constitucional da Revisão Salarial, deixando esperanças para um cenário melhor de recomposição de receitas. Na época, a decisão daquela Assembleia foi a de tolerar até Agosto de 2013 para a implantação do reajuste de 5,84%, com retroação a Janeiro de 2013. Isso, porque esperava-se que, com o reajuste das mensalidades dos alunos, tal fosse possível.

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Prof. Ed Wilson, da Odontologia (Foto de Bruno N. Valle)

Na Assembleia Ordinária desta sexta, foi levada à deliberação a contraposta da Fundação UnirG que, em resumo, se comprometeu com dois itens: 1 – conceder as Progressões Horizontais e Verticais deferidas pela Comissão Permanente de Avaliação Docente – CPAD, a partir de Agosto de 2013; 2 –  Encaminhar o Projeto de Lei ao Executivo Municipal para tornar automático o repasse das perdas salariais pela inflação a cada janeiro.

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Profª. Maria Leci, da Pedagogia (Foto: Bruno N. Valle)

A Assembleia decidiu, na verdade, suspender deliberação sobre a contraproposta da Presidência da Fundação UnirG até a próxima Assembleia que deve ocorrer no início de Agosto. Por diversas razões: primeiro, para verificar junto ao Executivo se há realmente possibilidade ou intenção de levar o tal Projeto de Lei adiante. Se isso for concretizado, adiantamos que talvez seja a melhor proposta até hoje. Porque a Revisão salarial sempre ficou refém, primeiro, do executivo e, depois, dos vereadores. Nessa história, vamos para o terceiro ano consecutivo, sem reajuste. Note-se que este direito é uma obrigação constitucional. Mas aqui, na província de Gurupi, inventou-se que é necessária mais uma lei.

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Profª. Adriana Santiago, da Pedagogia. (Foto: Bruno N. Valle)

Outra razão é a de verificar se o índice de 15% colocado sobre as mensalidades dos alunos será mesmo mantido. Nós sabemos que, quando se trata de correlação de forças, os alunos sempre saíram na vantagem. Ninguém até hoje conseguiu fazer de um reajuste adequado das mensalidades um fato concreto. Queremos ver se a conjuntura política atual não se preste à demagogia e entenda que a UnirG não pode continuar praticando mensalidades tão irrisórias como as atuais.

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Profª. Sávia Herrera, da Fisioterapia e Medicina (Foto: Bruno N. Valle)

O adiamento da deliberação não quer dizer que não possamos acatá-la. Apenas quer dizer que há mais coisas para ficarem firmadas.

 

José Carlos de Freitas

Presidente da APUG-SSind

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