Campanha nacional encampada pelo Ministério Público Federal, Ministério Público do Distrito Federal e de todos os estados, está envolvendo todo o país, na coleta de assinaturas, visando garantir o número mínimo de 1.500.000, exigido pela Constituição, para que seja alterada a lei para endurecer a prática e ajudar a combater a corrupção.

A campanha tem como tema: 10 medidas contra a corrupção foi elaborada a partir dos estudos e pesquisas do MPF,e nos desdobramentos dos casos analisados pelo orgão federal, de professores e profissionais de todas as áreas, preocupados com a crescente prática em nosso país. Uma pesquisa realizada pelo Ibope em 2006 “Corrupção na Política: Eleitor – Vítima ou Cúmplice?”, apontou que 75% dos entrevistados cometeriam pelo menos um dos atos de corrupção avaliados, caso tivessem oportunidade.

A campanha está envolvendo todos os estados e no Tocantins já foram coletadas mais de 6 mil assinaturas, colocando-o a frente de estados como Alagoas, Acre, Piauí, Mato Grosso, no engajamento social da campanha, com a participação de entidades classistas, religiosas, governamentais e movimentos populares, além de empresas de comunicação.

Em Gurupi quem fez maciça campanha de divulgação, de forma voluntária, foi o policial federal aposentado, Gledston Campos dos Reis, morador de Brasília, mas com raiz familiar em Gurupi, onde residiu de 78 a 80.

Para Gledston Campos, “poder participar desta ação é sinônimo de esperança, oportunidade em que pude colocar em exercício minha cidadania a disposição da melhoria do país, cooperando para o combate à corrupção que tanto assola o Brasil. É sair da impotência e exercer o empoderamento da cidadania em prol de uma sociedade melhor. Sei que a melhor chance é de aproveitamento para gerações futuras, nossos filhos, nossos netos, mas decidi que era necessário fazer algo agora”, explicou.

Em Gurupi, a campanha ganhou adesão de juízes, promotores, advogados e entidades publicas e privadas. Uma delas é a Associação dos Professores Universitários de Gurupi, seção sindical Apug-Ssind, que congrega os docentes do Centro Universitário Unirg, com cerca de 400 professores na ativa.

Para o presidente da seção sindical, professor Gilberto Correia, é de fundamental importância a parceria. “Assim, saímos da retórica e do discurso em salas de aula e corredores para ação prática e mostra também a nossa indignação enquanto professor, mas acima de tudo, cidadão que está cansado desta praga que invadiu e está acabando com os valores morais, éticos e democráticos, reforçada pela campanha que é apartidária e nasceu da indignação geral que está tomando corpo em todos os estados do Brasil, a partir do Ministério Público Federal.

A palavra corrupção veio do latim corruptione, que dá a ideia de corromper, que pode significar decomposição, putrefação, desmoralização, suborno. De acordo com o Escritório das Nações Unidas para Combate ao Crime Organizado e às Drogas, a “corrupção é um complexo fenômeno social, político e econômico que afeta todos os países do mundo”.

Segundo a ONU, são gastos ou desperdiçados por ano no Brasil com a corrupção cerca de 200 bilhões de reais, embora no ranking de percepção da corrupção, elaborado pela Transparência Internacional em 2014, o Brasil figurou como 69º colocado entre os 175 países analisados. Uma posição bem modesta para uma nação que figura entre as dez maiores economias mundiais. No Brasil, um dos principais atores no combate à corrupção é o Ministério Público Federal (MPF), que detém legitimidade para propor ações criminais e ações por ato de improbidade administrativa contra aqueles que desviam e aplicam indevidamente recursos públicos federais.

A campanha reforça a imagem e a responsabilidade do cidadão na fiscalização do dinheiro público e na propagação da cultura da honestidade no país. Pesquisa realizada pelo Ibope em 2006, “Corrupção na Política: Eleitor – Vítima ou Cúmplice?”, apontou que 75% dos entrevistados cometeriam pelo menos um dos atos de corrupção avaliados, caso tivessem oportunidade.

“O convite é feito para mim, pra você, para cada cidadão, a participar desta grande rede que o MPF propõe, para juntos enfrentarmos e vencermos a corrupção. Desta forma, certamente construiremos um país mais justo e com serviços públicos de qualidade. Queremos que este portal seja uma ferramenta a mais neste propósito”, afirmou Glédston Campos, mostrando o material da divulgação da campanha.

Agora, a sociedade é chamada a apoiar e defender as medidas, conclamando o Congresso para que promova as alterações estruturais e sistêmicas necessárias para prevenir e reprimir a corrupção de modo adequado. Mesmo que algum parlamentar proponha as medidas, as assinaturas são importantes como manifestação de apoio à aprovação no Congresso. Essa iniciativa não tem qualquer vinculação partidária.

Assinatura física

Pela legislação, as assinaturas para os Projetos de Lei de iniciativa popular devem ser encaminhadas fisicamente, não por meio digital. O nome completo deve ser preenchido, sem abreviações. Se estiver sem o título de eleitor, esse campo pode ser deixado em branco. Se quiser consultar o número do seu título de eleitor, clique aqui. Após impressão e preenchimento, o formulário deve ser entregue em uma das unidades do MPF, em um dos pontos de coleta ou remetido fisicamente para: Procuradoria Geral da República – 5ª Câmara de Coordenação e Revisão – SAF/SUL Quadra 04 Conjunto C – Bloco B – 3ª Andar, Sala 305 – CEP: 70050-900 Brasília/DF.

Mais informações podem ser obtidas endereço eletrônico www.combateacorrupcao.mpf.mp.br/10-medidas, com tudo sobre a campanha e quem está envolvido nela em todo o Brasil. Seja um voluntário e colabore com a campanha contra a corrupção em nosso país. Nossos filhos e netos agradecerão.

Com informações do site http://www.combateacorrupcao.mpf.mp.br/10-medidas.

Fonte: Ascom/Apug-Ssind

 

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