Nesta terça-feira, dia 11 de junho, conforme fora definido em reunião anterior, o Presidente da Fundação UnirG, Prof. Antônio Sávio Barbalho, recebeu, no salão de reuniões do Centro Administrativo, a Diretoria da APUG-SSind e a Diretoria da ASAUNIRG, para apresentar sua proposta sobre a Revisão Salarial.

Na proposta, o Presidente manteve sua posição original de não conceder nenhum repasse para este ano, justificando esta medida pelo quadro ainda complicado das contas da Fundação. Segundo ele, mesmo reajustando as mensalidades dos alunos em 15%, não há como conceder as revisões dos salários. Declarou que, para que a UnirG possa honrar suas despesas e ainda cumprir com a obrigação das revisões, precisaria estar adotando um índice de 46% e não só de 15% nas mensalidades dos alunos. Índice desejado, mas não viável diante das condições dos alunos.

No entanto, firmou o compromisso de cessar o efeito da Portaria nº 081/2013 sobre as Progressões na Carreira, declarando que atenderia a todos os processos deferidos pela Comissão Permanente de Avaliação Docente – CPAD, com os efeitos retroativos nelas discriminados. O número de progressões pendentes soma pouco mais de três dezenas. Quase todas judicializadas.

O detalhe talvez mais universal e interessante foi a proposta de encaminhar ao Executivo Municipal um Projeto de Lei de forma a tornar automático o acréscimo referente à inflação do período a ser concedido a cada janeiro. Assim, acredita-se que acabaria o impasse de, todo ano, depender de um projeto de lei específico para atender o que a Carta Magna já determina.

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A Diretoria da APUG-SSind, em particular, vê esta proposta como avanço e talvez como o melhor a ocorrer neste cenário de cautelas e contenções. No entanto, sabe que esta intenção do Presidente da Fundação pode não ser tão sintônica com a do Executivo. Por uma simples razão: se o Projeto de Lei for acatado e aprovado, a Revisão Salarial se efetivaria sem mais percalços. Isso significa mais cuidado, diante de uma torneira aberta. Prova-o o fato de atravessarmos três anos sem nenhuma revisão salarial, em vista da Lei de Responsabilidade Fiscal. Pensando nisso, ficou acordado entre as duas categorias que se buscaria o apoio do Prefeito Municipal Laurez Moreira em favor do Projeto.

A proposta, escrita, foi lida pela Executora Financeira, Srª. Danielle. Depois do que, o Presidente da APUG-SSind disse que, a prevalecer esta decisão, não haveria renúncia das perdas anteriores, devendo a Fundação UnirG ficar ciente de que deve, em janeiro próximo, além do índice da inflação, adotar um parcelamento do montante das perdas impostas aos salários dos professores.

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Ficou firmado também o convite para que o Presidente da Fundação UnirG e sua equipe estivessem presentes na Assembleia Ordinária da APUG-SSind, a ser convocada para o dia 21 de junho, sexta-feira, às 15 horas.

José Carlos de Freitas

Presidente da APUG-SSind