Dentro das atenções do Setembro Amarelo, mês oficial de combate ao Suicídio, a seção sindical Apug promove na próxima quarta-feira, às 16 horas, a Palestra Saúde  e bem estar em tempos de pandemia.

A palestra será ministrada pela psicóloga e professora da Unirg, Larissa Azevedo, que vai discorrer sobre o tema que muito tem trazido preocupações, aumentando os problemas de saúde e em especial, devido ao confinamento e o trabalho home

office, que tem sobrecarregado aos profissionais, especialmente da educação, que estão tendo que fazer todo o trabalho remotamente, sobrecarregando as tarefas laboral e ainda tendo qu

e dividir as atenções com as preocupações domésticas, familiares, pessoais e profissionais.

“A preocupação em debater a questão de saúde, especialmente da saúde docente já existe, tanto no Andes – Sindicato Nacional, como na Apug, mas se ampliou a questão com a pandemia, que obrigou às pessoas a adotarem um novo estilo de vida e de trabalho e temos visto, em pesquisas nacionais e outras publicações, que o problema aumentou, não só na questão da depressão, tentativas de suicídio, mas também a violência doméstica, assédios e outras agressões sofridas dentro de casa. Então tudo faz parte do pacote que afeta nossa saúde e bem estar”, afirmou o presidente da Apug, prof. Gilberto Correia, enfatizando a importância do debate não só agora, nem só no mês Setembro Amarelo, mas em todos os dias e meses do ano. 

Setembro Amarelo

O Setembro Amarelo é uma campanha criada com o intuito de informar as pessoas sobre o suicídio, uma prática normalmente motivada pela depressão. Mesmo com tantos casos notórios, crescentes a cada ano, ainda existe uma expressiva barreira para falar sobre o problema.

Segundo dados recolhidos em 2012 pela Organização Mundial de Saúde (OMS), mais de 800 mil pessoas tiram a própria vida todos os anos, sendo 75% destes indivíduos moradores de países de baixa e média renda. Estima-se que no mundo acontece um suicídio a cada 40 segundos.

Atualmente, o suicídio é a segunda principal causa de morte entre jovens com idades entre 15 e 29 anos. Todos os dias, pelo menos 32 brasileiros tiram suas próprias vidas. Todos esses números poderiam ser evitados ou reduzidos consideravelmente se existissem políticas eficazes de prevenção do suicídio.

Durante todo o mês de setembro, ações são realizadas a fim de sensibilizar a população e os profissionais da área para os sintomas desse problema e para a saúde mental.

Assim, fazendo-os entender que isso também é uma questão de saúde pública. Infelizmente para muitos, o suicídio ainda não é visto como um problema de saúde pública, mas sim uma espécie de fraqueza de conduta ou personalidade.

(Com informações do https://www.vittude.com/blog/setembro-amarelo/)

Fonte: Ascom/Apug-Ssind

larissa