O Presidente da APUG-Ssind, professor Paulo Henrique Mattos, acompanhado do assessor jurídico Rogério Machado e do membro da Comissão de Negociação da APUG,  professor Gilberto Correia, passaram o final da manhã desta terça-feira (04/06), reunidos com o presidente da Fundação UnirG, Tiago Benfica, para discutir requerimento que tratava da recomposição salarial e das progressões, temas que estão sendo debatidos há vários meses e até então sem solução ou resposta concreta da instituição.

Depois de ouvir as ponderações da APUG-Ssind, no sentido de que até agora a Fundação não havia enviado o projeto de lei que estabelece a recomposição salarial docente, o Presidente evitando manifestações que possam expor problemas internos no dia 14 de junho (dia da inauguração do Campus I da UnirG), se dispôs a fechar o acordo concreto a fim de enviar projeto à Câmara Municipal até o dia 11/06 para o pagamento da recomposição salarial de 3,75% referente a 2018, que pela data base deveria ter sido efetivada desde janeiro. “Me comprometo com a direção da APUG a iniciar o pagamento a partir de agosto, mas o retroativo, somente em janeiro, porque necessito do orçamento e de outras viabilidades econômicas, com medidas que estamos implementando na UnirG”, disse o Presidente Tiago Benfica.

Progressões

Quanto às progressões, Benfica declarou que vai finalizar junto ao Setor de Recursos Humanos e Diretoria Financeira, o quantitativo de professores e o valor, tanto das implementações como dos retroativos e irá apresentar uma proposta de negociação de pagamento para a Seção Sindical até dia 12 de junho, mas com vigência a partir de janeiro de 2020. “Estamos viabilizando para que possamos fazer o acordo e resolver as pendências junto a todos os  professores e servidores e vamos honrar e cumprir todas as negociações feitas”, afirmou o Presidente da Fundação UnirG.

“A categoria aprovou o Estado de Greve na última assembleia docente, porque está insatisfeita e compreende que tijolos valem mais do que os direitos essenciais dos docentes. A APUG como um sindicato classista, não aceita qualquer suspensão de direito por portaria, a exemplo da 381, por isso o nosso papel é promover todo tipo de ação que possibilite assegurar nossos direitos, mas sempre tendo como referência o diálogo e o esgotamento das negociações possíveis, só não queremos ser enrolados e acusados de inconsequentes por denunciar as violações de direitos”, alertou Paulo Henrique, e disse também que  a questão estava se arrastando há tempos e trazendo desgastes e inquietações para a categoria.

 ASCOM/APUG-SSIND