APUG-Ssind Curso de Filosofia e Cinema realizou seu 1º Encontro neste sábado, 14 de setembro

Na noite deste sábado, 14 de setembro, o Curso de FILOSOFIA e CINEMA “Indivíduo e Sociedade” teve seu início com a projeção do Filme População 436 (Population 436), Canadá/EUA, 2006. Direção de Michelle Maxwell MacLaren. O curso foi projetado para cumprir 30 horas de atividades junto a acadêmicos, professores, funcionários e pessoas da comunidade em geral, tendo como foco as obras cinematográficas e as sugestões de temas atuais a elas inerentes que propiciem reflexão filosófica.

Os seis filmes deste módulo foram selecionados para o debate em torno da polaridade INDIVÍDUO e SOCIEDADE. Os três primeiros vão evidenciar a força de coerção que a sociedade exerce sobre o indivíduo. Os três últimos vão mostrar as individualidades em tensão com a sociedade e a criação de espaços de resistências.

Os filmes serão lidos a partir dos seguintes pensadores: Émile Durkheim, Norbert Elias, Antonio Gramsci, Pierre Bourdieu, Zigmunt Bauman e George Simmel, não descartando, é óbvio, outras possíveis leituras.

Os encontros se realizarão conforme o CRONOGRAMA:

14/09/2013	População 436 (Population 436), Canadá/EUA, 2006. Direção de Michelle Maxwell MacLaren.
28/09/2013	Eu tu eles, Brasil, 2000. Direção de Andrucha Waddington.
26/10/2013	Rebelião em Milagro (The Milagro beenfield war). EUA, 1988. Direção de Robert Redford.
09/11/2013	A excêntrica família de Antônia (Antonia), Holanda, 1995. Direção de Marleen Gorris.
30/11/2013	Preciosa, uma história de esperança (Precious), EUA, 2010. Direção de Lee Daniels.
14/12/2013	As pontes de Madison (The bridges of Madison country), EUA, 1995. Direção de Clint Eastwood.

O curso é oferecido em parceria da APUG-SSind com o Curso de Educação Física do Centro Universitário UnirG. Conta com a coordenação de três professores: JOSÉ CARLOS DE FREITAS, JOEL MOISÉS SILVA PINHO e MIRA CÉLIA BENVENUTO.

No 1º Encontro, o Prof. Joel Moisés explanou a teoria de Émile Durkheim, falando sobre o conceito de “solidariedade mecânica”, as forças coercitivas e coesivas da sociedade, a consciência coletiva e as formas como a sociedade age para manter na permanência seus valores. Em sua fala, o professor buscou relacionar elementos do filme com os postulados do pensador francês, com o cuidado de mostrar como estes elementos continuam presentes em nossos dias.

O Prof. José Carlos destacou pontos do filme como o lema que aquela comunidade sempre adotava em seus rituais: SOLIDARIEDADE, ESTABILIDADE, UNIÃO COM O DIVINO, EQUILÍBRIO e PAZ, assim como discutiu a relação entre RELIGIÃO-CIÊNCIA-PODER que possibilitava a coerção daquele comunidade sobre comportamentos desviantes.