Nesta quinta-feira, 10 de dezembro, entidades do funcionalismo público federal, estaduais e municipais organizam um Dia Nacional de Luta contra a Reforma Administrativa do governo de Jair Bolsonaro, as privatizações e contra o fim do Auxílio Emergencial.Serão realizados atos virtuais e presenciais, respeitando as medidas de segurança sanitárias, em diversas cidades do país.
A jornada contará com um ato presencial em Brasília (DF) às 8h, com concentração em frente ao Palácio do Buriti, sede do governo distrital. Às 9h será feita uma saída de carreata pela Esplanada dos Ministérios, culminando em um ato unificado às 10h em frente ao Congresso Nacional.
Em São Paulo (SP), o Fórum dos Trabalhadores do Setor Público do Estado de São Paulo, com a participação dos sindicatos que representam trabalhadores do Judiciário e da CSP-Conlutas, convoca um ato às 10h, na Praça Ramos. Já em Porto Alegre (RS), a Frente dos Serviços Públicos do Rio Grande do Sul programou um ato em frente ao Palácio Piratini, sede do governo estadual, às 10h.
A presidenta do ANDES-SN conclama a categoria que não puder participar dos atos presencialmente a participar virtualmente, pelas redes sociais do Sindicato Nacional.
“É importante, nesse momento, fortaleceremos essas lutas, essas pautas que são urgentes, nos conectando com o conjunto da classe trabalhadora, com as entidades da Educação e com a nossa categoria, para dizer não ao governo Bolsonaro e a todas as medidas que retiram os diretos, atacam a Educação e destroem o serviço público”, disse.
Além do ato desta quinta (10) foi aprovado um calendário de lutas – organizado pelo Fonasefe e entidades do setor da Educação – que teve início no último sábado (5). Veja aqui
Reforma Administrativa
Propagada pelo presidente Jair Bolsonaro como o fim dos “privilégios” e a “salvação” para o equilíbrio financeiro das contas públicas no país, a reforma Administrativa foi enviada ao Congresso Nacional no dia 3 de setembro. A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 32/20, caso aprovada, promoverá a desestruturação de serviços públicos, em especial aqueles relacionados aos direitos sociais garantidos constitucionalmente à população.
Note-se ainda que a reforma poupará militares, juízes, parlamentares e não atinge, também, as tão comentadas disparidades salariais no serviço público. Ao contrário, a PEC destaca apenas os servidores do Executivo da União, Estados e Municípios.