Conforme anunciado na reunião ocorrida na manhã de quinta-feira, 6 de junho, o Presidente Sávio Barbalho editou e publicou a Portaria nº 241/2013 que reajusta as mensalidades dos estudantes em 15%. No ano passado, com a justificativa de que não foram apresentadas as planilhas no tempo hábil, a Fundação UnirG acordou com a representação dos alunos apenas o repasse da inflação do período.
No momento, a Fundação UnirG declarou que, mesmo com este índice, não é nem mesmo possível atender à obrigação constitucional da Revisão dos Salários. A APUG-SSind encaminhara ofício notificando o Presidente Sávio sobre a deliberação de sua Assembleia que consistia no seguinte: tolerar até agosto de 2013 o não-repasse, quando então o mesmo deveria ser concedido com retroação a janeiro de 2013. Na reunião de ontem, foi declarado que isso não seria possível.
A APUG-SSind reconhece todas as dificuldades atravessadas pela Instituição. Mas não vai acatar que o ônus sempre recaia sobre os professores. A ASAUNIRG, presente na reunião, também empenhou palavras no mesmo sentido. Vamos para o terceiro ano sem a revisão dos salários. Isto significa empobrecimento e desestímulo.
Infelizmente, como o ensino é a única mercadoria oferecida pela UnirG, acaba que a única fonte de receita é a mensalidade paga pelo aluno. É necessário que, com urgência, se repense esta modalidade de receita. Um caminho, sem dúvida, pode estar na oferta de cursos de pós-graduação e pesquisa. Para isso, é preciso professores com excelência e qualificação. Mas até nisso continua-se pecando. A APUG-SSind acredita que só poderemos sair deste buraco quando seus professores forem concursados e doutorados. No entanto, a política de contenção de gastos está empurrando o professor a buscar sua qualificação por sua própria custa.
Ensino de qualidade custa caro. Quando ele for barato, são os seus profissionais os primeiros penalizados.
José Carlos de Freitas
Presidente da APUG-SSind