A diretoria da Apug-Ssind e a Comissão de Negociação se reuniram na tarde da última segunda-feira (10/04), com o presidente da Fundação Unirg, Antônio Sávio Barbalho do Nascimento e parte do seu staff administrativo, para tratar sobre a pauta de reivindicações protocolada no ano passado pela categoria. A reunião da negociação, que se arrasta desde outubro, sem que a gestão tenha dado sequer algum alento para resolver o impasse, pelo horário, ficou limitada a apenas dois pontos: o repasse da recomposição salarial de 6,2881% do IPCA do ano de 2016, bem como ao pagamento das progressões que deveria ter sido pago a partir de janeiro deste ano, de acordo com a data base da categoria dos servidores da Fundação e Centro Universitário Unirg.
Mais uma vez e sem falta de argumentos plausíveis, o presidente da Fundação, limitou-se apenas a ficar repetindo a Lei de Responsabilidade Fiscal e seu limite prudencial, para não pagar os direitos dos professores. Discurso repetido, aliás, que não se aplica no caso dos direitos fundamentais não aplicáveis no conceito repetido por quase duas horas, sem muitas ponderações e nada de concreto firmado. O presidente da Fundação alegou que não tinha possibilidade de atender nenhum ponto, salvo se for aprovado pelo prefeito, sinalizando que o ato é meramente político.
Nossa assessoria indagou e argumentou que foge de toda racionalidade jurídica as razões alegadas pela e o presidente afirmou que a seção sindical precisa resolver com o prefeito municipal. No mesmo dia, no período da tarde, a Apug-Ssind já protocolou ofício solicitando audiência com o prefeito, o que não deverá acontecer nesta semana, devido ao feriado da Semana Santa.
A categoria que optou pela não realização de paralisação, mas por estado de mobilização permanente, na Assembleia Geral Extraordinária realizada no último dia 25 de março, deverá ser convocada novamente para debater assunto. “A indefinição é se vamos convocar antes ou depois da audiência que solicitamos ao prefeito Laurez Moreira, por meio de ofício protocolado na mesma data da reunião realizada com o presidente da Fundação para deliberarmos o que vamos fazer para pressionar os gestores, que estão deixando o tempo passar e até agora não fecharam acordo sobre as nossas pretensões e nem sequer fizeram contraproposta”, afirmou o presidente da seção sindical, professor Gilberto Correia.
O problema, segundo o diretor secretário da Apug, Joel Pinho, “é que o mês de abril já está na metade e dependendo do dia da conversa com o prefeito, não haverá tempo hábil para enviar à Câmara de Vereadores, caso tenhamos êxito na negociação, do projeto de lei da concessão da recomposição, embora nossas propostas não seja só o percentual constitucional e sim uma série de ações promovidas pelos gestores que estão precarizando o trabalho docente da Unirg”.
Fonte: Ascom/Apug-Ssind