Se o guerreiro é forjado conforme a luta, esse primeiro de maio de 2020 é um dos mais desafiantes, se não o mais, de toda a história trabalhista brasileira. O Dia de Luta do Trabalhador e da Trabalhadora não será celebrado nas ruas, vazias – enquanto as UTIs e hospitais encontram-se superlotados. Mais de um milhão de cidadãos estão mortos pela covid-19 e o Brasil apresenta o maior número de infectados pelo novo coronavírus entre todos os países, número meramente estimado pois a subnotificação é flagrante. A pandemia é o evento mais dramático que, no entanto, está longe de ser o único que vitima a classe trabalhadora nacional nesse momento. Está em curso um projeto cruel, que já caminhava a passos largos, mas conseguiu imprimir velocidade de cruzeiro com o advento da pandemia.
Com informações de ANDES-SN