A Greve Nacional em defesa da Educação Pública foi um dos assuntos da reunião
No último sábado (04), o Presidente da APUG, Paulo Henrique Mattos esteve em Brasília, participando de uma reunião conjunta dos setores das IFES (Universidades Federais), IEES (Universidades Estaduais) e IMES (Universidades Municipais) para discutir assuntos como a greve nacional da Educação Pública do Brasil, a contrarreforma da Previdência e a Medida Provisória n 873, que visa impedir o desconto das contribuições sindicais em Folha).
Um dos objetivos dessa reunião é manter o Encontro Nacional das Universidades Estaduais e Municipais, que estava previsto para acontecer no mês de setembro, em Gurupi, organizado pela APUG/ANDES, mas está ameaçado pelas dificuldades financeiras que o ANDES está enfrentando com a imposição da Medida Provisória n 873.
Outra discussão feita foi sobre os cortes orçamentários das Universidades Federais, que terão 30% de seus orçamentos suspensos. Porém, há informes de universidades que já tiveram cortes de 42%. “O ataque às Universidades Públicas não se resumem somente às federais, já estão acontecendo nas Universidades Estaduais e Municipais, no que diz respeito aos Planos de Carreira, às negociações salariais e retirada de direitos” disse Paulo Henrique Mattos.
Ainda sobre as Universidades Estaduais e Municipais, Paulo Henrique disse ainda que “o número de sindicâncias e processos administrativos disciplinares, para investigar professores e funcionários administrativos, exonerações e demissão de professores contratados e efetivos está beirando o absurdo. Essas e outras medidas, estão abrindo um período de intensa perseguição nas IEES/IMES. A organização dos três setores do ANDES nunca foi tão necessária”, declarou.
Em nota, o ANDES se manifestou com relação aos cortes de verbas que já atingem as Universidades Públicas e convidou a todos para a Greve Geral no dia 15 desse mês. Veja a nota aqui.
Intervenção da APUG na preparação da greve nacional em defesa da Educação Pública
A proposta da greve geral da educação foi feita inicialmente pela APEOESP (Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo) e depois assumida pela CNTE Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação), ANDES, FONASEF (Fórum das Entidades Nacionais dos Servidores Públicos Federais) e outras entidades sindicais.
Em Gurupi ainda serão feitas pela APUG, reuniões com entidades sindicais, a exemplo do SINTET, IFTO, SESDUFT, ASAUNIRG e funcionários municipais. Além disso, uma Assembleia dos Docentes da UnirG.
“Temos todas as condições de fazer uma paralisação no dia 15/05 em defesa da educação pública, mas no caso da UnirG será, principalmente, em defesa da recomposição salarial, do pagamento de nossas progressões, retroativos, manutenção do Plano de Carreira e outros direitos básicos.” Completou o Presidente Paulo.
ASCOM/APUG-SSind