A Associação dos Professores Universitários de Gurupi, levou seus representantes ao 38º Congresso do ANDES-SN, realizado em Belém (PA) de 28 de janeiro a 2 de fevereiro de 2019. O evento foi organizado pela Associação dos Docentes da Universidade Federal do Pará (Adufpa – Seção Sindical do ANDES-SN) e pela Diretoria Nacional do ANDES. O tema central do Congresso era: “Por Democracia, Educação, Ciência, Tecnologia e Serviços Públicos: em defesa do trabalho e da carreira docente, pela revogação da EC/95”.
Para o presidente da APUG, Paulo Henrique Costa Mattos o 38º Congresso do ANDES em Belém, possibilitou a discussão de temas e lutas em combate a Reforma da Previdência, as privatizações, pedido para revogação da Emenda Constitucional 95 e as batalhas contra as medidas antidemocráticas na educação pública brasileira.
Essas discussões servirão como base central das atividades do ANDES no decorrer dos próximos dois anos. “No Congresso também, o ANDES conseguiu aprovar algumas resoluções importantes, como: Ele pautará a Greve Geral contra a Reforma da Previdência que já foi anunciada pelo novo Governo”, contou Paulo.
Outras questões também são lembradas pelo presidente da APUG: “Tivemos a aprovação da criação dos Comitês de Defesa à Democracia, Comitês de Defesa às Universidades Públicas e da Paridade de Gênero na Diretoria do ANDES, que será agora operacionalizada”.
“O grande problema é a ameaça a nossa categoria, educadores e professores. Nós estamos perdendo direitos já adquiridos, e outros direitos que estavam sendo negociados há muitos anos. Acabamos por ficar enfraquecidos nessa luta, por conta desta massificação difamatória, na tentativa de destruir a identidade docente”, explicou o professor, Secretário da Regional – Planalto do ANDES e da Base APUG-Ssind, Gilberto Correia.
O professor Joel Pinho, representando a APUG-Ssind como delegado, relatou que além do Congresso tratar sobre os ataques feitos à classe docente, outro aspecto importante do evento foi a instrumentalização dos professores, para que os mesmos consigam destruir por meio de seus discursos os ataques ideológicos sofridos e ao mesmo tempo evitar que as reformas vindas, acabem por prejudicar a categoria. “Esse tipo de Congresso, consegue fazer com que se analise a conjuntura do país, as situações vividas, que se mapeie os ataques e agressões aos docentes, como também instrumentaliza os professores, para que se possa evitar, barrar esses acontecimentos, a fim de que as instituições de ensino superior não sejam destruídas”, afirma.
“O Congresso buscou preparar e capacitar a categoria docente, nos três setores do ANDES, para que se faça o enfrentamento das situações vividas atualmente pelas Universidades Brasileiras. “Hoje as Universidades Públicas estão sobre ataques, com fim de suas autonomias e suas verbas, com recursos cada vez mais escassos. A UnirG é uma Universidade Pública e nós já estamos encarando tais problemáticas. Esse Congresso, de maneira geral, visou trabalhar em ações que unam todas as classes sindicais para que se possa lutar por mais Saúde, Educação, Pesquisa, Extensão e mais”, finalizou Paulo Henrique.
O próximo Congresso do ANDES será em São Paulo (definido no decorrer do evento) e CONAD em DF – Brasília.
ASCOM/APUG.
Fotos: ANDES-SN.