Com a proposta de debater o financiamento público, federalização, financiamento federal e o setor das instituições públicas estaduais e municipais de ensino superior, começou nesta sexta-feira, em Brasília, o XII Encontro do Setor das IEES/IMES, promovido pelo ANDES-SN.
Na abertura da programação, o representante da auditoria cidadão, Rodrigo Ávila, explanou sobre o dívida pública brasileira e as fragilidades dos mecanismos de financiamento da educação. “No bolo orçamentário da União, mais de 40% são para pagamento e rolagem da dívida pública e apenas 3,7% é repassado à Educação”.
O consultor explicou que é um engodo a propaganda do governo de que vai investir 10% do PIB na educação, usando como ferramenta a exploração do pré-sal. “Se pegarmos por exemplo, o valor projetado para ser investido em educação no ano de 2022, que é de R$ 32,43 bilhões, tendo como base os 5% que são investidos atualmente, teremos um aumento de apenas 0,6% e não de 5% como apregoa o governo federal”, demonstrou Ávila.
Na noite da sexta-feira (26) está prevista a mesa redonda: federalização, financiamento federal e IEES/IMES, com debates e questões.
No sábado acontecerá o painel: financiamento nas IEES/IMES e no período da tarde, os informes das seções sindicais.
O encerramento do encontro será no domingo às 13 h30min, após a plenária final com a indicação do plano de lutas para o setor das IEES/IMES.
APUG
A seção sindical da Apug-Ssind está representada no encontro pelo presidente, professor Gilberto Correia, que considera importante a participação e o debate. “Somos de uma instituição pública municipal e precisamos estar antenados com as lutas nacionais que respingam em nossa cidade, em nossa instituição, a Unirg. Também reforçamos a luta pela precarização que os professores, especialmente os contratados estão sofrendo na Unirg, notadamente na retirada dos títulos de mestres e doutores, que são obrigados a receber como especialistas, afrontando a dignidade e a capacitação dos docentes”, explicou Gilberto Correia.
Fonte: Ascom/Apug
