Foi protocolado hoje (19/03), na Secretaria de Administração da Prefeitura de Gurupi, o ofício conjunto assinado pela Associação dos Professores Universitários de Gurupi – Apug, pela Associação dos Funcionários Públicos Municipais de Gurupi – AFPMG e pela Associação dos Servidores da Unirg – AsaUnirg, com a indicação dos nomes que foram escolhidos em votação para compor o novo conselho do GurupiPrev, sistema previdenciário da cidade.
A Assembleia conjunta foi realizada na tarde da última quinta-feira, no auditório da seção sindical Apug-Ssind, após convocação de assembleia conjunta extraordinária publicado no dia 09, em atendimento à 7, § 2º da Lei Complementar 016/2011, que estabelece a necessidade de indicação do conjunto de servidores municipais, ainda que pelas suas respectivas classes representativas.
Pela assembleia foram eleitos o professor Adilar Daltoe, representando a Apug e a servidora municipal Luciléia Barbosa, representando a Associação dos Servidores Públicos Municipais, na condição de titulares, e os servidores Glaydson Moraes e Oximano Jorge, representantes da Asaunirg, como suplentes.
O sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Gurupi, presidido pela servidora Tânia Mara Santos de Souza Melo, embora tenha iniciado as tratativas junto às outras entidades municipais, se comprometendo a participar e endossar os nomes indicados e eleitos, não participou, nem assinou a ata e agora se recusa a aceitar a indicação da assembleia geral.
Para o presidente da Apug, professor Paulo Henrique, “o problema é que a Secretaria de Administração de Gurupi oficiou apenas o sindicato dos servidores públicos, o que contraria a lei 016, que não permite essa manobra. E pelo jeito o sindicato agora indicar todos os nomes, o que claro não permitiremos de forma nenhuma, até porque fere a lei complementar”, alerta o dirigente da Apug.
Os dirigentes de todas as entidades signatárias do documento entendem que está será mais uma queda de braço que precisarão enfrentar e ficar atentos. “Não podemos deixar haver problemas com os fundos do instituto para que tenhamos surpresas desagradáveis quando fomos nos aposentar”, alertou.
Para a servidora municiupal Luciléia Barbosa, que juntamente com o professor Adilar Daltoe já atua como conselheira, é imprescindível que o Conselho seja composto pro servidores efetivos, sem cargos comissionados ou com gratificação, objetivando manter a imparcialidade e independência nas decisões, “ o que não acontece atualmente”, afirma.
A preocupação da servidora e das categorias é na necessidade de melhorar o instituto de previdência (GurupiPrev). De acordo com Luciiléia, segundo o último cálculo atuarial, a alíquota patronal é a mais baixa comparando com outros institutos, bem como o déficit atuarial não está tendo uma redução significativa. ‘Por tudo isso, os conselheiros não medirão esforços no exercício da fiscalização dos investimentos, aplicações e fundos, bem como no cumprimento das leis”, finalizou a servidora.
A presidente da Associação dos Funcionários Públicos Municipais de Gurupi, Arlenda Fonseca, se manifestou por nota publicada nas redes sociais da AFPMG, ressaltando a importância da união de todos os dirigentes das entidades envolvidas e atendidas pela lei complementar , em prol, exclusivamente dos interesses dos servidores públicos de Gurupi, indicando nomes e elegendo por unanimidade os nomes apresentados e que estarão sendo verdadeiros fiscais das ações que envolvem o futuro de todos os servidores municipais, via o sistema previdenciário municipal, “que é de suma importância para garantir a dignidade de todos, especialmente na aposentadoria e na velhice”, encerrou Arlenda. A reportagem tentou contato com a presidente do Sindicato dos Servidores Públicos de Gurupi, Tânia Mara Melo, mas não conseguiu até o fechamento desta matéria.
Segue abaixo ata protocolada na Secretaria de Administração de Gurupi
Fonte: Ascom Apug-Ssind/GC