O servidor THIAGO DE OLIVEIRA, que trabalha diretamente com a Secretária Acadêmica CÉLIA  MARIA AGUSTINI, publicou, em sua página do facebbok, uma nota rebatendo a análise feita pelo Jornal Atitude sobre a procura do Vestibular 2013-02 da UnirG. Com sua permissão, a APUG-SSind reproduz sua matéria, por julgá-la pertinente.

Sobre a matéria publicada pelo Atitudeto AtitudeTocantins, podemos corrigir o equívoco mencionado na matéria “Cai concorrência do vestibular da Unirg e Sávio não consegue alcançar meta estabelecida por Laurez”.

1º – “Diante ao resultado negativo do primeiro vestibular de Sávio Barbalho, Unirg não consegue meta de crescimento de 10% ao ano…”

* Lógico que não conseguiu, estão apenas com 6 meses de gestão. Ainda estão no meio do caminho e de acordo com o número geral de inscritos houve um pequeno aumento de 3,23% em relação ao ano processo seletivo 2012/2, que deve ser tomado como referência para comparações.

2º – “A queda na concorrência dos cursos também chamou atenção. Isso porque 13 cursos tiveram suas concorrências diminuídas, conforme aponta o comparativo abaixo.”

* Como mencionei, o vestibular em seu geral teve aumento no número de inscrições. O comparativo da matéria foi feito com o vestibular 2013/1, e é sabido vestibular do meio do ano é sempre menos concorrido que o do início do ano. Isso aconteceu também em TODOS os anos anteriores e não é nada que nunca tenhamos visto!

Importante também ressaltar que o Processo Seletivo da UnirG é conduzido por uma comissão presidida pelo Pró Reitor, Professor Jean Carlos e não pode-se responsabilizar apenas o professor Sávio pelas eventualidades do Vestibular da instituição. Então, acredito que seja interessante por parte dos veículos de comunicação que pesquisem mais algumas informações sobre suas matérias e não publiquem notícias em tom de negatividade e que possam trazer prejuízos maiores para os envolvidos, pelo simples fato do autor da matéria não ter feito bem o seu “dever de casa”.

Link da matéria: http://atitudetocantins.com.br/?ctt=noticia.php&IdNoticia=15633

Quem é da UnirG – e, portanto,  trabalha nela de fato – não ignora a situação de fragilidade por que passam alguns de seus cursos, sobretudo aqueles cuja inserção no mercado não é favorecida com altos salários. Faz tempo que os cursos de Licenciatura (Pedagogia, Letras, Educação Física) têm este problema. No caso das Licenciaturas, o problema, seguramente, não são os cursos em si, mas os valores da sociedade contemporânea que, de duas, uma: ou não valoriza o profissional professor, nutrindo por ele um descaso, quando não desprezo; ou o valoriza, reconhecendo sua importância, mas não o suficiente para fazer efetivar nos domínios da Educação Pública e Privada professores bons e bem remunerados.

Somam-se a eles agora os cursos de Jornalismo, Fisioterapia, Ciência da Computação e Farmácia. Para todos eles certamente há solução. A APUG-SSind já apontou algumas delas, em passado bem recente. Soluções que foram ridicularizadas por especialista que estava na gestão. Até hoje aguardamos que, no lugar daquelas, outras soluções plausíveis fossem colocadas à mesa. Em hipótese nenhuma aceitamos aquela solução que é a mais fácil e menos trabalhosa: o fechamento dos cursos. Sabemos que o Jornalismo tem laboratórios suficientes para serviços lucrativos. Sabemos que os cursos da Saúde fazem atendimento que poderiam levantar fundos. E o mesmo se diga da Ciência da Computação. O curso de Letras poderia levar adiante um Centro de Línguas lucrativo também.

Está na hora de adotar outros olhos para estas particularidades. Ficar pensando só na carga horária de sala-de-aula é redundante. Esse olhar leva à única conclusão coerente: fechar o curso. Manoel de Barros escreveu num de seus poemas pantaneiros o seguinte: Jogar sal no olho do sapo / pra ver se arregala o horizonte. Achamos que a UnirG deve buscar este sal… com o olho bem aberto. Mas sem permitir distorções, porque distorção é cegueira que produz outras cegueiras.

José Carlos de Freitas

Presidente da APUG-SSind