A Apug-Ssind, via comissão de negociação, protocolou na manhã desta quarta-feira (01/09), na Fundação Unirg, a pauta de negociação 2022 e entregou pessoalmente uma cópia do documento ao presidente da Fundação Unirg, Thiago Miranda.  Agora a seção sindical aguardará o agendamento por parte da Fundação, para que sejam iniciadas as rodadas de negociação das propostas apresentadas e as devidas observações, considerações e contraproposta da gestão. Participaram da reunião com o presidente da Fundação, os professores Joel Pinho, Gilberto Correia, Antonio Netto, Laslei Petrilli, Paulo Henrique Costa Mattos e o assessor jurídico da Apugssind, Dr. Rogério Machado.

A proposta apresentada atende a legislação em vigor, para que possa ser debatida e seja colocada em prática, caso haja acordo, a partir de 1º de janeiro de 2022, mês da data base da categoria docente e dos servidores administrativos da Unirg.

Segundo o presidente em Exercício, Joel Pinho, a Apug espera que os direitos sejam respeitados pela gestão, especialmente da Prefeita que tomou posse em janeiro último. “Ela prometeu e se comprometeu em cumprir os compromissos assumidos com a categoria, mas infelizmente estamos tendo quase um retrocesso total. Já estamos a nove meses da atual gestão e nada ou quase nada avançou. Conseguimos no apagar das luzes de 2020, a recomposição de 2018 e o retroativo pago em 10 vezes, encerrando agora em agosto. Na atual gestão, foi implementada apenas a recomposição de 2021, referente a 2020, mas somente em maio, sem os retroativos de janeiro a abril.”

O professor e integrante da comissão de negociação, prof, Paulo Henrique Costa Mattos, ressaltou que a categoria está apreensiva, ainda mais porque a gestão se comprometeu a negociar a recomposição de 2019, e depois de meses de reuniões e acertos, no dia da audiência no dia 23, a gestão da Fundação não fez o acordo que eles mesmo propuseram. isso leva a insegurança e gera insatisfação. Isso só para ficarmos somente na recomposição, sem contar outros direitos que estão sendo negados ou protelados”, afirma Mattos.

O professor lembra ainda que sem contar a insegurança aos docentes, todas essas posições adotadas ao longo dos anos e também na nova gestão, traz um prejuízo financeiro muito grande para a Fundação. “Todos os atrasos acumulados estão gerando passivos trabalhistas, onerando a instituição e dificultando cada vez zerar essa conta que só cresce ao invés de diminuir”, finalizou.

O presidente licenciado da Apug e também membro da comissão de negociação lembra que existem outras demandas, todas inseridas na Pauta de Negociação. “A começar pela recomposição de 2019, sem esquecer das progressões, adicional noturno que já tem sentença transitada em julgado, mas a Fundação sequer implementou o adicional, além de outros direitos e reivindicações não econômicas que esperamos sejam debatidos e resolvidos e não somente sendo empurrados, engavetados e gerando passivos aos servidores da instituição”, frisou Gilberto Correia.

“Infelizmente estamos tendo um retrocesso total nos últimos dois anos. Para ficarmos somente na recomposição salarial, que está atrasada desde 2018, e somente agora, será pago o retroativo de janeiro a agosto daquele ano, ainda assim, parcelado em 10 vezes. A recomposição de 2019 ainda não foi sequer o projeto de lei para a Câmara para aprovar o repasse do IPCA de 2019, que deveria ser pago em janeiro deste ano, que é de 4,31%. Agora já estamos enviando a proposta de recomposição de 2020, que deverá ser publicado pelo IBGE nos primeiros dias de janeiro de 2021”, informou o presidente da Apug, prof. Gilberto Correia.

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Ascom/Apug-Ssind