Categoria reivindica recomposição salarial e pagamento de progressões

Em assembleia realizada no último sábado (25), os professores sindicalizados do Centro Universitário de Gurupi (Unirg), em Tocantins, votaram pelo estado permanente de mobilização, com a implantação de medidas e ações, visando o atendimento das reivindicações de recomposição salarial e pagamento de progressões – que não estão sendo respondidas pela presidência da Fundação Unirg e pelo prefeito de Gurupi.

A proposta aprovada na assembleia é de que a recomposição seja implantada em abril, com retroativo a janeiro, mês da data-base dos professores. Quanto ao pagamento das progressões verticais e horizontais, que também deveria ter sido iniciado em janeiro, conforme estabelece a lei 1755/2008, os docentes reivindicam que seja implementado na folha de agosto, também retroativo a janeiro de 2017, e que sejam parcelados somente até o mês de dezembro.

A assembleia deliberou, ainda, que sejam agendadas reuniões com o presidente da Fundação, prefeito e com os vereadores, no sentido de sensibilizar e demonstrar que a reivindicação dos professores é simplesmente que a lei seja cumprida. Será montada uma comissão permanente de divulgação, para produção de boletim informativo semanal e ampla divulgação nas mídias local e regional, além de confecção de camisetas para uso dos docentes em sala de aula, como forma de protesto.

Segundo o professor Gilberto Correia da Silva, presidente da Associação dos Professores Universitários de Gurupi (Apug – Seção Sindical do ANDES-SN), o processo de luta fortalece a categoria. “Queremos respeito e transparência, honestidade e verdade nas negociações, o que geralmente não acontece. Quando falamos em paralisação e greve, aí a gestão se manifesta e afirma que tem diálogo. Agora é a hora de demonstrar realmente isso, sentando para negociar com a comissão da Apug-SSind, e não somente se manifestando pela imprensa e pelas notas oficiais publicadas no site da Fundação”, destacou Correia.

Ciclo de Debates

Durante a assembleia, que teve início com café da manhã para os participantes, foi realizado também um Ciclo de Debates, com a presença do professor, analista político e assessor do Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (DIAP), Marcos Verlaine. Marcos discorreu durante duas horas sobre as perdas de direitos trabalhistas e previdenciários que ocorrerão caso as contrarreformas que estão em tramitação no Congresso Nacional sejam aprovadas.

Edição de ANDES-SN com imagem de Apug-SSind