Na tarde desta sexta-feira, dia 23 de agosto, o Conselho Superior Acadêmico deu seguimento à pauta de discussões iniciadas na terça-feira, dia 20. Na terça-feira, os conselheiros ouviram a exposição do Presidente da Fundação, Prof. Sávio Barbalho e sua equipe, mostrando Planilha com custos e défits, relacionando custos de cada curso. A matéria foi a público, através do site da UnirG: <http://www.unirg.edu.br/todas-as-noticias/896-tabela-demonstrativa-e-apresentada-ao-conselho-superior.html>.
O primeiro assunto do dia foi a aprovação do Projeto de Criação do Curso de Engenharia Civil que terá início no primeiro semestre de 2014. Para isto, foram convidados os membros da Comissão que elaboraram e rivisaram o Projeto: Profª. Lindaléia Lima de Moura, Prof. Antônio Jerônimo Netto e Prof. Joaquim dos Santos Penoni. Exposto, os conselheiros empenharam suas observações no sentido de aprimorá-lo. No fim, foi estipulado o prazo de 15 dias para que a Comissão fizesse os reajustes, quando haverá convocação dos conselheiros para esta pauta exclusiva.
Mas o ponto polêmico da reunião ocorreu quando se passou à consideração do destino das turmas compostas de menos de 20 alunos. Os conselheiros se revezaram em torno da ideia de que nenhuma ação caberia, nesta altura do semestre, em direção dos alunos matriculados. Mas que, para o próximo semestre, a situação fosse então considerada.
O conselheiro Joel Pinho teceu críticas pertinentes à metodologia usada pela Fundação para apresentar os números daquela Planilha. Segundo ele, a Fundação se limita ao número de alunos e a despesa com o professor, esquecendo-se de elencar todas as despesas, a exemplo das luzes e aparelhos de ar condicionado em uso num recinto como o que ocupava o CONSUP naquele momento.
A conselheira Maria Leci lamentou que a matéria exposta fosse a público sem passar por amadurecimento na comunidade acadêmica. E que se deveria perguntar até onde isso não seria mais prejudicial.
O conselheiro Rogério Marquezan declarou, exaltado, sua indignação pela publicação da matéria e responsabilizou a falta de coragem para reavaliação da metodologia de reajuste das mensalidades, enfocada no momento na isonomia entre cursos. Para ele, alguns cursos não podem ser tratados assim, uma vez que os custos não são altos e a oferta deles por IES mais próximas pede que se repense a situação.
O conselheiro Paulo Henrique acentuou a necessidade urgente de se pensar na criação de outros cursos, de modo a favorecer o aproveitamento dos professores.
A pauta mais uma vez não foi vencida, ficando marcada outra reunião para terça-feira, dia 27.
José Carlos de Freitas
Presidente da APUG-SSind